Segundo a tenente Sabrina Ribas, porta-voz da Defesa Civil, o resgate do cavalo está sendo considerado uma operação complicada devido aos riscos envolvidos. O helicóptero que seria utilizado no resgate pode assustar o animal e causar uma reação imprevisível. Enquanto isso, equipes da Defesa Civil continuam realizando resgates de pessoas em diferentes pontos do estado, visto que há ainda 136 pessoas desaparecidas após as enchentes.
Além dos resgates de pessoas e animais, a Defesa Civil está se dedicando a viabilizar a chegada de ajuda humanitária a todos os pontos necessitados do Rio Grande do Sul. Mais de 425 municípios foram afetados pelas chuvas, representando mais de dois terços do território do estado. A situação é grave e requer uma mobilização eficaz para garantir a segurança e o bem-estar da população atingida.
Até o momento, mais de 6.000 animais perdidos foram resgatados com vida por equipes do poder público e voluntários. O caso do cavalo em Canoas chamou a atenção da mídia, sendo registrado por um helicóptero da TV Globo. O animal, em uma situação precária, se equilibrava precariamente no telhado enquanto tentava se manter a salvo das águas.
Enquanto a situação do cavalo ilhado permanece indefinida, a Defesa Civil já distribuiu remessas de doações para 22 municípios afetados. Até agora, mais de 17 mil quilos de alimentos, 14 mil cestas básicas, 4.700 kits de itens diversos e 1.700 colchões foram distribuídos para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A solidariedade e a prontidão das equipes de resgate e de ajuda humanitária são fundamentais para enfrentar os desafios causados pelas fortes chuvas que assolaram a região.