Essa operação policial é parte da 2ª fase da chamada Operação Tormentorum Venditor (Mercador de Artilharia), que tem como objetivo investigar e combater crimes relacionados ao tráfico de armas e lavagem de dinheiro. O indivíduo preso teve um mandado de prisão preventiva cumprido, enquanto seu cúmplice já havia sido detido na 1ª fase da operação em abril, de acordo com as informações levantadas durante as investigações.
Após o furto das armas do Exército, as autoridades policiais do Rio de Janeiro conseguiram recuperar parte do armamento em diferentes locais da cidade. Metralhadoras calibre ponto 50 e MAGs calibre 7.62 foram localizadas em um carro roubado abandonado na Gardênia Azul e na Praia da Reserva, ambos na zona oeste do Rio de Janeiro.
Diante desse cenário, a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo abriu um inquérito para apurar as circunstâncias do desaparecimento das armas e identificar os responsáveis, resultando inclusive no afastamento dos agentes que deveriam estar responsáveis pela vigilância do material bélico em Cajamar.
Além disso, o Ministério Público Militar apresentou denúncia envolvendo oito pessoas, entre civis e militares, com relação ao caso. A descoberta das armas foi resultado das investigações sobre o crime organizado, culminando na recuperação de 19 das 21 armas originais.
Esses desdobramentos evidenciam a importância do trabalho das forças policiais de combate ao crime e a necessidade de investigações detalhadas para desvendar esquemas criminosos complexos que envolvem tráfico de armas e lavagem de dinheiro.