O evento de inauguração contou com a presença da procuradora da Mulher do Senado, senadora Zenaide Maia (PSD-RN), que ressaltou, de forma contundente, a gravidade dos números relacionados ao feminicídio no Brasil. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 1.463 mulheres foram vítimas dessa violência em 2023, um número alarmante que revela a urgência de ações efetivas para combater esse cenário.
Durante a cerimônia, a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, fez um apelo emocionado à mobilização e ao engajamento: é necessário sair do banco, agir e transformar a realidade em que vivemos. A proposta do banco vermelho, idealizada pelo Instituto Banco Vermelho, simboliza não apenas a conscientização e a denúncia, mas também a esperança de um futuro sem violência contra as mulheres.
Paula Limongi, diretora-executiva do Instituto Banco Vermelho, e a publicitária Andrea Rodrigues, presidente da instituição, também participaram do evento e ressaltaram a importância de transformar o luto em luta. O banco vermelho, que remete ao sangue derramado e ao sinal de pare, representa um apelo pela mudança e pela erradicação do feminicídio.
Além das autoridades presentes, como as senadoras Tereza Leitão (PT-PE) e Maria Arraes (Solidariedade-PE), o evento contou com a presença de representantes da sociedade civil e de órgãos públicos dedicados à causa da igualdade de gênero. A instalação temporária do banco vermelho no Senado, que permanecerá até sexta-feira (10), é parte de uma parceria entre a Procuradoria da Mulher do Senado, a Diretoria-Geral e o Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça, em colaboração com o Instituto Banco Vermelho.
A mensagem final da ação ecoa a necessidade de unir forças e de promover um futuro onde o feminicídio não exista mais. O banco vermelho, marcado pela força simbólica e pela esperança de mudança, permanecerá no Senado como um lembrete constante do compromisso com a igualdade e a proteção das mulheres.