O assalto ocorreu em uma tarde de domingo, na passarela que liga a ciclovia ao Parque do Povo, na zona sul da capital paulista, e fez parte de uma série de ataques contra ciclistas que têm assustado os usuários das ciclovias que margeiam o rio Pinheiros. Além de Dayana, outros casos também foram registrados, como o roubo de uma bicicleta avaliada em R$ 75 mil e o ataque à designer Flavia Rymer, que teve sua bicicleta, celular e carteira roubados por dois homens.
A insegurança não se restringe apenas à margem oeste do rio Pinheiros. Na margem leste, onde a segurança é mantida por uma empresa terceirizada, também houve um aumento nos casos de roubos e arrombamentos. Um dos empresários que teve sua loja dentro da área de comércio da ciclovia arrombada revelou um prejuízo de R$ 40 mil. Além disso, relatos de assaltos e tentativas de furtos têm se espalhado em grupos de ciclistas no WhatsApp.
A resposta das autoridades em relação a esses incidentes tem sido alvo de críticas. Mesmo com a prisão de suspeitos de integrar quadrilhas de roubo de bicicletas, a sensação de insegurança persiste entre os usuários das ciclovias do rio Pinheiros. Questionados sobre os casos de roubos, representantes da empresa responsável pela administração dos parques e a Secretaria de Segurança Pública não deram respostas concretas.
Diante desse cenário, torna-se evidente a necessidade de medidas mais efetivas para garantir a segurança dos ciclistas que utilizam as ciclovias que cruzam o rio Pinheiros. O aumento da presença policial e a implementação de estratégias de prevenção são essenciais para coibir a ação de criminosos e proporcionar um ambiente seguro para os praticantes de ciclismo na região.