No último domingo, o governo federal declarou estado de calamidade pública em 336 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, devido às fortes chuvas que têm assolado a região. Essa medida permitiu a transferência emergencial de recursos federais para ajudar essas localidades afetadas.
De acordo com a Defesa Civil do RS, mais de 844 mil pessoas foram impactadas pelas chuvas, resultando em 83 mortes, 111 desaparecidos, 19.368 desabrigados e 121.957 desalojados. A situação foi agravada porque o governo não conseguiu realizar um planejamento adequado para lidar com eventos climáticos extremos, apesar de previsões anteriores sobre a vulnerabilidade desses municípios.
Essa tragédia ressalta a importância de investimentos em infraestrutura e prevenção de desastres naturais. O presidente Lula, em sua visita ao estado, prometeu criar um “plano de prevenção de acidentes climáticos” para evitar que situações como essas voltem a ocorrer no futuro.
No total, 1.942 municípios brasileiros foram identificados como os mais propensos a desastres naturais, um aumento significativo em relação a anos anteriores. Esse cenário demanda ações efetivas por parte do poder público para proteger as populações vulneráveis e minimizar os impactos causados por eventos climáticos extremos.
É fundamental que o governo federal e estadual atuem de forma coordenada para implementar medidas preventivas, garantir a segurança da população e promover a resiliência das comunidades diante de desastres naturais. A prevenção e a preparação são essenciais para enfrentar os desafios climáticos que o país enfrenta e evitar tragédias como a que ocorreu no Rio Grande do Sul.