Desastres naturais ameaçam 142 municípios do RS, incluindo Porto Alegre, em estado de calamidade pública com mais de 336 cidades afetadas

O Brasil tem enfrentado uma série de desastres naturais, e o estado do Rio Grande do Sul tem sido um dos mais afetados. Um estudo realizado pelo governo federal, através do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), identificou 142 municípios gaúchos como os mais suscetíveis a desastres naturais, incluindo a capital, Porto Alegre.

No último domingo, o governo federal declarou estado de calamidade pública em 336 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, devido às fortes chuvas que têm assolado a região. Essa medida permitiu a transferência emergencial de recursos federais para ajudar essas localidades afetadas.

De acordo com a Defesa Civil do RS, mais de 844 mil pessoas foram impactadas pelas chuvas, resultando em 83 mortes, 111 desaparecidos, 19.368 desabrigados e 121.957 desalojados. A situação foi agravada porque o governo não conseguiu realizar um planejamento adequado para lidar com eventos climáticos extremos, apesar de previsões anteriores sobre a vulnerabilidade desses municípios.

Essa tragédia ressalta a importância de investimentos em infraestrutura e prevenção de desastres naturais. O presidente Lula, em sua visita ao estado, prometeu criar um “plano de prevenção de acidentes climáticos” para evitar que situações como essas voltem a ocorrer no futuro.

No total, 1.942 municípios brasileiros foram identificados como os mais propensos a desastres naturais, um aumento significativo em relação a anos anteriores. Esse cenário demanda ações efetivas por parte do poder público para proteger as populações vulneráveis e minimizar os impactos causados por eventos climáticos extremos.

É fundamental que o governo federal e estadual atuem de forma coordenada para implementar medidas preventivas, garantir a segurança da população e promover a resiliência das comunidades diante de desastres naturais. A prevenção e a preparação são essenciais para enfrentar os desafios climáticos que o país enfrenta e evitar tragédias como a que ocorreu no Rio Grande do Sul.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo