Além de Zelenski, um mandado de busca também foi emitido contra o ex-presidente ucraniano Piotr Poroshenko, que governou o país até 2019. Essa medida reafirma o clima de hostilidade entre os dois países vizinhos, que vivem um conflito desde a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.
Em resposta, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia criticou a atitude russa, descrevendo-a como um sinal de desespero por parte do governo de Vladimir Putin. Segundo a nota oficial, a inclusão de Zelenski na lista de procurados pela Rússia seria uma tentativa de chamar a atenção midiática, enquanto as acusações de crimes de guerra contra Putin pelo Tribunal Penal Internacional seriam fundamentadas e aplicáveis em diversos países ao redor do mundo.
A escalada da tensão entre Rússia e Ucrânia preocupa a comunidade internacional, que teme um agravamento do conflito e a possibilidade de um novo confronto armado na região. Enquanto as autoridades russas emitiram mandados de busca contra figuras políticas ucranianas, a resposta do governo de Kiev foi enfática, reafirmando a validade das acusações contra Putin e repudiando as ações agressivas do país vizinho.
O cenário geopolítico delicado entre Rússia e Ucrânia continua sendo acompanhado de perto pela comunidade internacional, que busca formas de mediar um possível entendimento entre as partes e evitar uma escalada ainda maior de hostilidades na região.