De acordo com o MPSP, a magistrada responsável pelo caso levou em consideração a gravidade da situação e o risco de Sastre interferir no depoimento de testemunhas. Além disso, o recurso apresentado destaca que o empresário já estava envolvido em outros boletins de ocorrência relacionados a acidentes automobilísticos, inclusive um em que atingiu dois motociclistas com seu veículo.
A denúncia feita pela promotora no dia 29 de abril acusa o condutor do Porsche de homicídio doloso qualificado, crime que pode resultar em uma pena de 12 a 30 anos de reclusão. Além disso, ele também foi denunciado por lesão corporal grave, o que pode aumentar sua pena em um sexto. Ambas as acusações foram feitas na modalidade de dolo eventual, indicando que o autor assumiu o risco de produzir tais resultados.
O caso ganhou destaque na mídia após o acidente ocorrido em março, quando o Porsche conduzido por Fernando Sastre colidiu com um Sandero a 156 km/h, resultando na morte de um motorista de aplicativo e ferimentos graves em outro ocupante do veículo. Segundo relatos, a mãe do empresário tentou encobrir a gravidade da situação, afirmando que levaria o filho para um hospital para tratar um ferimento na boca, porém a polícia não encontrou registro de sua entrada no local indicado.
Diante de todo esse contexto, a Promotoria de Justiça segue na busca pela prisão de Fernando Sastre, a fim de garantir que ele responda criminalmente pelos graves acontecimentos ligados ao acidente com o Porsche na Avenida Salim Farah Maluf. A justiça será crucial para trazer justiça às vítimas e garantir a segurança viária para toda a população.