Durante a sessão, a oposição e manifestantes pediram a suspensão da votação, alegando que não havia sido seguido o devido processo legal. No entanto, o prefeito elogiou o trabalho do Legislativo e afirmou que confiava na segurança jurídica do processo. Ele ressaltou que o jurídico estava muito seguro e que não temia a possibilidade de a votação ser suspensa.
O presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil), garantiu que todos os ritos necessários para a votação foram seguidos e que não temia que o processo fosse anulado. Apesar das preocupações iniciais com relação à aprovação do projeto, o presidente da Câmara acabou sendo crucial para a sua aprovação.
O prefeito destacou a atuação da Câmara como um exemplo de debate produtivo que resultou em melhorias para a cidade. Entre os pontos discutidos estava o aumento dos investimentos da Sabesp na capital, que passarão de 13% para 25% até 2029, e a antecipação de 5,5% do montante previsto do Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura (FMSAI) entre 2025 e 2029.
Apesar das manifestações contrárias e das dúvidas levantadas durante a sessão, a aprovação do projeto por parte da Câmara e a rápida sanção do prefeito marcam um novo capítulo na discussão sobre a privatização da Sabesp em São Paulo. A decisão promete impactar diretamente a gestão dos recursos hídricos na capital paulista e gerar debates acalorados nos próximos dias.