Moraes exigiu que a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (Seap-RJ) realize um exame médico-legal dentro de 15 dias para avaliar a necessidade do tratamento que Jefferson está recebendo no hospital particular. Além disso, a Seap-RJ também deverá informar se o presídio de Bangu ou o Hospital Penitenciário do Rio têm infraestrutura adequada para continuar o cuidado médico com o ex-deputado.
Em 4 de junho de 2023, Moraes autorizou que Jefferson recebesse tratamento no Hospital Samaritano após sofrer uma queda na prisão. Durante os sete meses em que esteve na cadeia, Jefferson perdeu 16 quilos.
Recentemente, a psiquiatra Soraya Daher, do Hospital Samaritano, enviou um laudo médico a Moraes descrevendo o quadro de saúde do ex-deputado. Ela relatou que Jefferson chegou ao hospital com um quadro de depressão grave com sintomas psicóticos em um transtorno depressivo recorrente e que, embora ainda apresente sintomas, ele está pronto para receber alta.
Em resposta às alegações da PGR, que questionou a capacidade do presídio de Bangu de fornecer o tratamento adequado, a defesa de Jefferson argumentou que o tratamento médico necessário não pode ser realizado no ambiente prisional. Os advogados do ex-deputado afirmaram que ele precisa de um tratamento multidisciplinar especializado, que não pode ser feito no presídio, mesmo com os esforços da Seap-RJ.
A reportagem entrou em contato com a Seap-RJ, mas até o momento não obteve retorno sobre o assunto. Alexadre de Moraes está aguardando os resultados da avaliação médica para decidir sobre o futuro de Roberto Jefferson.