Limites para captura de lagostas vermelha e verde definidos para temporada de 2024 visando recuperar populações marinhas no Brasil.

Duas espécies de lagosta que habitam as águas da costa brasileira tiveram seus limites de captura estabelecidos para a temporada de 2024, após uma minuciosa análise das populações desses animais no país. A partir desta quinta-feira (2), apenas 6.192 toneladas das lagostas vermelha (Panulirus argus) e verde (Panulirus laevicauda) poderão ser capturadas.

As novas regras foram definidas pelos Ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com o intuito de garantir a conservação das populações dessas duas espécies, fundamentais para o equilíbrio dos ecossistemas marinhos e de relevância econômica nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

De acordo com Roberto Ribas Gallucci, diretor-substituto de Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros do MMA, o país está adotando práticas mais eficazes para assegurar a sustentabilidade dos estoques pesqueiros. A temporada de captura será encerrada quando atingidos 95% do limite estabelecido, ou no dia 31 de janeiro de 2025, caso a meta não seja atingida.

Além disso, novas medidas foram implementadas para garantir a preservação das lagostas, como a proibição do transporte e desembarque de animais mortos, a caça de fêmeas ovadas e a obrigatoriedade de declaração de estoque para fins de comercialização, armazenamento e beneficiamento das espécies.

O monitoramento do limite de captura será realizado por meio da informação de recebimento da produção, tornando obrigatório o envio dessas informações pelas empresas pesqueiras em até três dias úteis. Uma portaria interministerial publicada no último dia 30 no Diário Oficial da União detalha todas as novas regras, ressaltando a importância dessas medidas para a preservação das populações de lagostas na costa brasileira.

Portanto, é essencial que as empresas do setor pesqueiro cumpram rigorosamente as novas diretrizes estabelecidas, visando o manejo sustentável e a conservação das espécies de lagosta no país. A implementação dessas medidas é um passo significativo em direção à preservação da biodiversidade marinha e ao desenvolvimento de práticas mais responsáveis no setor pesqueiro nacional.

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