Essas mudanças na Lei Nacional de Política Ambiental foram exigidas pelo Congresso no ano passado como parte de um acordo para aumentar o limite da dívida do país. O objetivo é simplificar o processo de aprovação de grandes projetos de construção, como oleodutos e linhas de transmissão de energia renovável.
As regras divulgadas pelo Conselho da Casa Branca sobre Qualidade Ambiental visam orientar as agências federais na implementação das reformas, estabelecendo requisitos adicionais para priorizar projetos com benefícios ambientais e adicionando camadas de revisão para projetos que possam prejudicar o clima ou comunidades locais.
O presidente do conselho, Brenda Mallory, destacou que as reformas resultarão em decisões mais inteligentes, licenciamento mais rápido e projetos construídos de maneira mais eficiente e sustentável. A medida faz parte dos esforços de Biden para aprovar políticas ambientais importantes antes das eleições presidenciais de novembro.
Os ambientalistas elogiaram as novas regras, que incluem disposições de justiça climática e ambiental para garantir que as vozes das comunidades impactadas sejam ouvidas. No entanto, a indústria da construção criticou as mudanças, alegando que tornarão mais difícil construir projetos importantes e representam um retrocesso para a economia do país.
O senador Joe Manchin, democrata da Virgínia Ocidental, se opôs às novas regulamentações e ameaçou bloqueá-las. Ele argumentou que as mudanças corrompem a legislação existente e levarão a mais atrasos e litígios custosos. Manchin afirmou que tentará revogar a regra por meio de uma votação no Congresso.
Apesar das críticas, as novas diretrizes são vistas como um passo importante para acelerar a transição para uma economia mais sustentável e reduzir os impactos negativos sobre o meio ambiente e as comunidades locais. A implementação dessas regras pode influenciar significativamente o futuro da política ambiental nos Estados Unidos e moldar o legado do governo Biden nesse assunto.