Após a repercussão do caso, o agressor foi indiciado pela Polícia Civil por lesão corporal dolosa e maus-tratos a animais. Posteriormente, o Ministério Público o denunciou e a Justiça aceitou a denúncia, tornando-o réu.
No entanto, o desfecho da história não recebeu a mesma atenção. O acusado foi absolvido sumariamente pela juíza Isaura Cristina Barreira, que alegou falta de provas. Segundo a sentença, as imagens divulgadas não mostravam o homem agredindo a vítima, indicando que os cachorros teriam se aproximado dele de forma agressiva.
A decisão da juíza levantou questionamentos sobre a atuação da polícia e do Ministério Público, que se basearam apenas nas primeiras imagens do incidente. A advogada Caroline Zanin recorreu da decisão, deixando várias questões em aberto.
O caso evidenciou a complexidade das questões envolvendo agressão a animais de estimação e a confusão entre comoção pública e discussões nas redes sociais. O episódio também destacou como as narrativas iniciais nem sempre refletem a realidade dos fatos, gerando indignação injustificada em muitos casos.
A história dos cães da irmã do ministro Cristiano Zanin continua sem um desfecho definitivo, com várias incertezas sobre quem é a verdadeira vítima e sobre a conduta do acusado. A repercussão do caso nos deixa reflexões sobre o papel das redes sociais e da opinião pública na formação de juízos precipitados.