Ministério Público denuncia mulheres por agressão homofóbica em padaria de São Paulo: acusadas podem pegar até 12 anos de prisão.

O Ministério Público de São Paulo denunciou Jaqueline Santos Ludovico e Laura Athanassakis Jordão por injúria racial, ameaças, lesão corporal e vias de fato. As acusações são referentes a um incidente ocorrido em fevereiro deste ano, quando as duas mulheres agrediram Rafael Gonzaga e seu namorado, Adrian Grasson, em uma padaria no bairro Santa Cecília, na capital paulista.

Segundo a denúncia, se condenadas, Jaqueline poderá enfrentar uma pena máxima de até 12 anos de prisão, enquanto Laura poderá ser condenada a até dez anos. Além disso, a Promotoria pede que seja estabelecida uma reparação por danos morais de 21 salários mínimos para Jaqueline e 15 para Laura.

Os advogados de Rafael e Adrian destacaram que esperam que o caso sirva como uma lição pedagógica contra a homotransfobia, ressaltando que esse tipo de comportamento não tem lugar na sociedade brasileira.

O incidente ocorreu quando Rafael e Adrian chegaram à padaria após uma festa. Ao tentarem estacionar, encontraram Jaqueline e outros indivíduos ocupando uma vaga. Após buzinar, Jaqueline proferiu insultos homofóbicos contra o casal, desencadeando uma sequência de agressões verbais e físicas.

Durante o episódio, Jaqueline foi contida por um homem ao tentar agredir os rapazes, enquanto Laura também participou da confusão, proferindo injúrias. Os vídeos postados por Rafael Gonzaga nas redes sociais mostram claramente a violência e agressividade das acusadas no local.

A defesa das acusadas não se pronunciou sobre o caso até o momento. O Ministério Público segue acompanhando a investigação e os desdobramentos legais deste lamentável episódio de agressão e preconceito.

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