Durante a coletiva, Powell reforçou que o Fed tomará suas decisões reunião a reunião, analisando os indicadores que indicarão se o banco central está ou não “suficientemente restritivo”. De acordo com ele, as decisões serão baseadas nos próximos indicadores e na evolução do cenário econômico.
Apesar de afirmar que o Fed está sinalizando que vai demorar mais tempo para ter confiança suficiente na inflação e decidir por um corte nos juros, Powell ressaltou que a expectativa é de que a inflação arrefeça este ano. No entanto, ele reconheceu que essa confiança está menor após dados recentes e que tem sido difícil fazer previsões sobre a economia em geral.
O presidente do Federal Reserve reafirmou o compromisso de fazer “o que for possível” para atingir as metas do Fed em emprego e inflação. Ele destacou que a política monetária atual está “claramente restritiva”, o que impacta na demanda e impõe pressão de baixa na atividade e na inflação.
Por fim, Powell abordou a questão do balanço do Fed, discordando de que haja uma incongruência entre a manutenção dos juros e a redução no ritmo do corte do balanço. Ele explicou que a intenção é suavizar o processo de redução no balanço para evitar sobressaltos no mercado monetário e que as taxas de juros continuam sendo o principal instrumento de política monetária.
Em resumo, Jerome Powell enfatizou a postura cautelosa do Fed em relação às mudanças na política monetária e destacou a importância de acompanhar de perto os indicadores econômicos para guiar as próximas decisões.