Enquanto isso, turistas em busca de praias no litoral do Pará se veem imersos em paisagens desconhecidas, navegando por cenários pouco explorados. Os vilarejos de pescadores e as praias da costa paraense, que vão desde a Ilha do Marajó até Bragança, agora buscam atrair visitantes de outros estados. Com praias tranquilas, onde o rio encontra o mar, esses destinos promovem atividades como pesca recreativa, respeitando sempre a natureza.
O ecoturismo surge como uma proposta para conscientizar os turistas sobre a importância da preservação ambiental e do respeito às comunidades locais. Júlio Cesar Meyer, especialista em unidades de conservação no Pará, destaca a necessidade de um contato de qualidade com a natureza, que vá além da simples observação. A ideia é que os visitantes, por meio da educação ambiental, possam refletir sobre a proteção do meio ambiente.
Na vila de pescadores de Ajuruteua, em Bragança, a pousada e restaurante Kiall se destaca por oferecer uma experiência autêntica aos visitantes. Com um ambiente acolhedor e pratos típicos, a pousada proporciona também a interação com a comunidade local, que vive da pesca artesanal. A praia de Ajuruteua, inserida na Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu, é um exemplo de como é possível conciliar turismo e preservação ambiental.
Na Ilha do Marajó, as longas faixas de areia e a presença dos búfalos são os principais atrativos. Considerado o maior arquipélago flúvio-marítimo do mundo, o Marajó conquista os brasileiros com sua cultura única, que inclui a produção do queijo de Marajó e a cerâmica marajoara. Os búfalos, apesar de serem animais exóticos, se tornaram símbolos do turismo na região.
Assim, o turismo ecológico no norte do Brasil se fortalece, oferecendo aos visitantes experiências únicas e sustentáveis, que valorizam a natureza e promovem o respeito às comunidades locais. Com paisagens deslumbrantes e a riqueza da cultura amazônica, a região encanta aqueles que buscam uma conexão genuína com o meio ambiente.