Essa nova metodologia estabelece que os professores só terão direito ao bônus se a escola apresentar uma frequência mínima de 80% para os cursos diurnos e de 75% para os noturnos. Além disso, é necessário que os alunos participem do Saresp, uma prova de avaliação aplicada pela Secretaria da Educação de São Paulo.
Os critérios para o cálculo do bônus incluem metas de melhoria nas notas do Saresp, sendo que os professores que conseguirem aumentar em torno de 0,5 a 0,8 pontos nas notas das turmas terão direito a bônus adicionais, que podem chegar a até dois salários a mais.
O secretário de educação, Renato Feder, destacou a importância dessa mudança, que agora leva em consideração o mérito individual de cada professor, ao invés de avaliar apenas o desempenho geral da escola nas disciplinas de português e matemática. Ele ressaltou a justiça em remunerar os professores pelo seu próprio trabalho e não apenas pelos resultados de áreas específicas.
As metas para as escolas e turmas variam de acordo com a região e o período de ensino, com escolas em áreas mais vulneráveis e cursos noturnos tendo metas mais acessíveis para alcançar os bônus. As bonificações também se estendem aos gestores e demais funcionários da escola, que serão remunerados de acordo com os resultados alcançados.
O pagamento dos bônus relativos a 2023 já foi autorizado e deverá ser realizado até o final do semestre, conforme anunciado pelo secretário Feder em uma transmissão ao vivo para a rede de ensino. A expectativa é que essas mudanças incentivem os professores a se dedicarem ainda mais ao progresso de suas turmas, contribuindo para a melhoria contínua da educação no estado de São Paulo.