De acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE), Fuminho teria ordenado a execução de Gegê e Paca, que ocupavam posições de destaque dentro do PCC. O caso chamou a atenção da mídia e da opinião pública, destacando ainda mais a importância e alcance dessa organização criminosa.
A história de Fuminho é marcada por fugas espetaculares e prisões cinematográficas. Após escapar da prisão do Carandiru em 1999, ele ficou foragido por 20 anos até ser capturado pela Polícia Federal em Moçambique, no continente africano, em 2020. Desde então, ele está detido na Penitenciária Federal de Brasília.
Mesmo com a decisão de não ir a júri popular no caso dos assassinatos de Gegê e Paca, Fuminho ainda enfrenta outras acusações. Em 2022, foi condenado a 26 anos e 11 meses de prisão por tráfico de drogas. Além disso, pesa sobre ele um mandado de prisão relacionado a outra atividade ilícita.
Fuminho, considerado o braço direito de Marcola, o líder máximo do PCC, também foi apontado em investigações como responsável por um plano para resgatar Marcola e outros 21 líderes do PCC de presídios paulistas. Essa estratégia foi descoberta e frustrada pelas autoridades em 2019.
A complexa teia de crimes e intrigas que envolve Fuminho e o PCC evidencia a atuação intensa e perigosa dessa facção criminosa, que segue desafiando as autoridades brasileiras no combate ao crime organizado. A decisão da Justiça do Ceará em não levá-lo a júri popular apenas acentua a trama obscura que cerca esse mundo criminoso.
