O Samu foi instituído por meio do Decreto 5.055, assinado por Lula em abril de 2004, estabelecendo o número de telefone 192 para os pedidos de atendimento. Atualmente, também é possível acionar o serviço por meio do aplicativo Chamar 192. O financiamento das operações é compartilhado entre municípios, estados e União.
A ministra destacou a inclusão da meta de garantir a cobertura do Samu para 100% da população até 2026 no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O eixo saúde do PAC prevê um investimento de R$ 31,5 bilhões até 2026, além de melhorias em outros setores da saúde, como a construção de novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e maternidades.
Nísia também ressaltou o aumento de 30% no custeio do Samu no ano passado, bem como a renovação da frota em diversos municípios. Com a primeira etapa do PAC prevista para este ano, serão adicionadas 537 novas ambulâncias e 14 novas Centrais, alcançando uma cobertura de 90%.
Apesar da boa avaliação do Samu pela população, pesquisas apontam desafios, como desigualdades na oferta do serviço em nível nacional. Estudos revelaram a precarização do trabalho dos profissionais envolvidos no atendimento, destacando a falta de materiais e ambulâncias suficientes como fatores que aumentam a probabilidade de adoecimento.
Portanto, enquanto o Samu é reconhecido como um importante serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) e essencial para salvar vidas, ainda existem desafios a serem superados para garantir a eficiência e eficácia do atendimento em todo o país.