Segundo as investigações, os documentos fornecidos ao falso CAC partiram de um ex-militar que atualmente exerce a função de despachante. Esse ex-militar já havia sido alvo da Operação Indiciado Confesso e é considerado o maior falsificador de Certificados de Registro de Arma de Fogo do estado do Rio de Janeiro.
As provas reunidas durante a investigação indicam que o despachante e ex-militar teria falsificado 25 Certificados de Registro de Armas de Fogo (CRAFs) e comercializado cerca de dez armas de fogo entre 2021 e 2022. Em decorrência desses crimes, ele pode enfrentar uma pena de até 18 anos de prisão.
A Operação Fraude Armada foi resultado de um trabalho em conjunto da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, da Delegacia de Repressão a Crimes Patrimoniais e Tráfico Internacional de Armas de Fogo e do Ministério Público Federal, por meio do Gaeco. A ação teve como objetivo reunir mais elementos de prova e prevenir e reprimir os crimes de falsificação de documentos públicos e comércio ilegal de armas de fogo atribuídos ao investigado.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, coordenada pela Polícia Federal, é uma iniciativa que visa produzir informações de inteligência sobre o crime organizado no estado do Rio de Janeiro. Composta pela PF, Polícia Militar e Polícia Civil, a força integrada atua de forma conjunta para combater essa criminalidade e garantir a segurança da população.