O projeto prevê a construção de 6.135 unidades habitacionais, sendo 5.046 novas e 1.089 recuperadas, representando 53% da área construída. Além disso, outras construções incluem equipamentos públicos, calçadas, passarelas, ciclovias, estacionamentos, serviços, comércio e restauro de imóveis tombados.
No entanto, a execução do projeto apresenta um desafio, de acordo com especialistas. A diversidade de obras a serem realizadas, que vão desde retrofit até a construção de novos prédios, requer a formação de consórcios entre empresas com especializações distintas.
A escolha da PPP como modelo de parceria busca acelerar o processo de requalificação, permitindo que o setor privado negocie e pague rapidamente pelos imóveis desapropriados. Entretanto, essa medida também pode gerar inflação no mercado imobiliário, impactando a valorização de imóveis e terrenos na região.
O projeto também enfrenta críticas em relação à oferta de habitações para famílias com renda mais baixa. O presidente da CDHU, Reinaldo Iapequino, ressalta que o objetivo central da PPP é a requalificação do centro e que outras ações municipais e estaduais complementam a questão habitacional. Ele destaca a importância de trazer a classe média para morar no centro e evitar a expansão de microapartamentos na região.
Dessa forma, o projeto de requalificação do centro da cidade de São Paulo enfrenta desafios e questões complexas que envolvem a transformação urbana e a oferta de moradias para diferentes faixas de renda, buscando promover o desenvolvimento da região central da capital paulista.