Críticos apontam a atuação das igrejas evangélicas na região como oportunista, visando enriquecimento e ganho político. Teófilo Hayashi, conhecido como Téo, presidente do Instituto Akachi e pastor na Zion Church, nega essas acusações, citando dados do Ministério Público sobre os altos índices de estupro de vulneráveis no Pará e ressaltando a importância de abordar a violência sexual como uma questão humanitária, independente de posicionamento político ou religioso.
A região do Marajó, uma das mais pobres do país, tem sido alvo de atenção devido aos seus problemas sociais e de infraestrutura. A recente mobilização, impulsionada pela divulgação do caso, resultou em arrecadação de fundos para ampliar o Abrigo Ágape da Cruz, contratação de profissionais de psicologia e auxílio às vítimas de violência e abuso.
No entanto, a disseminação de fake news relacionadas ao caso, como vídeos fora de contexto compartilhados por líderes religiosos, tem prejudicado o trabalho sério realizado na região. O deputado federal Carlos Jordy, investigado por envolvimento em atos criminosos, foi um dos responsáveis por disseminar informações falsas sobre o tema.
Diante desse cenário, a relevância de abordar as questões do Marajó de forma ética e responsável se faz cada vez mais urgente, visando o real combate à violência e exploração na região. A mobilização da sociedade e o apoio das autoridades são fundamentais para garantir a proteção e o bem-estar das comunidades locais.