Os indiciados são Eduardo Sobreira Moraes, o policial militar Leandro Machado da Silva e Cezar Daniel Mondêgo de Souza, ex-funcionário da Assembleia Legislativa do Rio. De acordo com as investigações, os três teriam participado do monitoramento da vítima e se encontrado antes e depois do crime. A polícia também investiga se outras pessoas estão envolvidas no caso e o inquérito foi desmembrado para identificá-las.
Todos os suspeitos já estão presos temporariamente e a polícia solicitou à Justiça a prisão preventiva. O advogado foi atingido por 18 tiros, provocando 21 perfurações, e a investigação apura se sua morte está relacionada ao seu envolvimento com apostas online. Segundo a namorada da vítima, Crespo planejava abrir negócios nesse ramo e buscava um “operador”.
As defesas de Leandro e Cezar negaram a participação de seus clientes no crime. O advogado de Leandro afirmou que o policial sublocava carros e um veículo alugado por ele teria sido utilizado no homicídio. Já o advogado de Cezar alegou que seu cliente estava procurando um local para uma comemoração com colegas de farda. Até o momento da redação desta reportagem, o advogado de Eduardo não foi encontrado para comentar o caso.
Com a prisão dos suspeitos e o desmembramento do inquérito, as autoridades esperam identificar e responsabilizar todos os envolvidos na morte do advogado. As investigações continuam em andamento para esclarecer os detalhes desse crime que chocou a cidade do Rio de Janeiro.