Para realizar a pesquisa, foram consultadas 23 imobiliárias localizadas em cidades como Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo e São Caetano. Os resultados mostram que as vendas de casas representaram 33,3% do mercado, enquanto os apartamentos corresponderam a 66,7%. Já no segmento de locações, as casas representaram 73,3% e os apartamentos 26,7%.
Em relação aos valores das propriedades vendidas em março, a média das casas ficou em até R$ 600 mil, com a maioria sendo de até 3 dormitórios e área útil de até 300 m². Já os apartamentos vendidos tinham valores médios de até R$ 350 mil, com 2 dormitórios e área útil de até 50 m². A pesquisa também apontou que a maioria das propriedades vendidas estavam localizadas na periferia (55,6%), seguidas pela região central (24,4%) e áreas nobres (20%).
No que diz respeito às modalidades de venda, 45% foram financiadas pela CAIXA, 30% por outros bancos, 12,5% diretamente pelos proprietários e 12,5% dos negócios foram fechados à vista ou por consórcios. Já no mercado de locações, a preferência dos inquilinos foi por imóveis de até 2 dormitórios com valores de até R$ 1.750,00, sendo a periferia a região mais escolhida (66,7%).
Em relação aos encerramentos de contratos de locação, 40% dos inquilinos não informaram a razão da mudança, enquanto 44% optaram por aluguéis mais baratos e 16% por aluguéis mais caros. Esses dados refletem a atual situação do mercado imobiliário na região de Santo André e indicam um cenário de desaceleração nas vendas e locações de imóveis.
