O pai da criança, um assistente de transporte rodoviário de 50 anos, está desesperado em busca do filho. Em uma entrevista exclusiva à equipe da Folha, o pai relatou que tentou entrar em contato com a mãe do menino, sem sucesso, desde a trágica situação. A única coisa que importa agora, segundo ele, é encontrar a criança e garantir o seu bem-estar, que é a prioridade máxima nesse momento delicado.
As autoridades locais estão conduzindo as investigações na Delegacia de Defesa da Mulher de Santos. A advogada que representa a família, Talita Alambert, classifica o caso como subtração de incapaz e já solicitou a busca e apreensão da criança, na esperança de trazê-la de volta em segurança para a família que cuida dela com tanto amor e dedicação.
O relacionamento conturbado entre os pais do menino teve início quando a mãe perdeu a guarda do filho há alguns meses. Desde então, o menino residia com a família paterna, sob os cuidados do pai e da avó. Segundo relatos do genitor, a mãe tinha permissão para visitar a criança, desde que fosse supervisionada, devido a conflitos anteriores e ameaças de levá-la para Aracaju, onde parte da família da mãe reside.
Os pais trocam acusações em boletins de ocorrência registrados anteriormente. Em março deste ano, o pai denunciou agressões físicas e ameaças proferidas pela mãe do menino. Por outro lado, a mulher alegou ter sido agredida e impedida de presentear o filho com uma cesta de Páscoa. A situação é complexa e envolve diferentes versões dos fatos, mas a prioridade agora é garantir o retorno seguro e rápido do menino para o seio da família que o ama incondicionalmente.
