A iniciativa contempla uma divisão de investimentos, sendo cerca de R$ 1,9 bilhão provenientes do setor privado e R$ 500 milhões do governo. Com previsão de conclusão em aproximadamente seis anos e entregue em etapas, o projeto visa não apenas revitalizar o centro histórico da cidade, mas também acompanhar o desenvolvimento da nova sede administrativa do governo, que também está em fase de construção por meio de uma PPP no valor de R$ 3,9 bilhões.
O foco do novo projeto é a oferta de residências, que representa mais da metade da área construída prevista, com um total de 6.135 unidades, sendo 5.046 novas e 1.089 recuperadas. Além disso, o plano inclui espaços públicos, calçadas, passarelas, ciclovias, estacionamentos, serviços, comércio e o restauro de imóveis tombados, distribuídos em áreas dos distritos Sé, República e parte do Santa Cecília.
A requalificação do centro histórico também busca aproveitar os estímulos econômicos oferecidos pela lei municipal de 2022, que criou a Área de Intervenção Urbana do Setor Central. O prefeito Ricardo Nunes, que busca a reeleição com o apoio de Tarcísio e do ex-presidente Jair Bolsonaro, acredita que tais incentivos podem atrair moradores e empresas para o centro da cidade.
Com a proposta em fase de consulta pública, a previsão é que o edital seja divulgado em maio e o contrato firmado em agosto deste ano. O projeto prevê a distribuição das moradias entre diferentes grupos econômicos, com um total de 43.756 famílias beneficiadas, sendo uma das metas do governo viabilizar 200 mil moradias até o término do mandato.
Essa iniciativa representa um importante passo para a revitalização do centro histórico de São Paulo, além de contribuir para a oferta de moradias dignas e acessíveis à população de menor renda, alinhando-se com as políticas públicas habitacionais do governo estadual.
