O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), explicou que não houve consenso em relação aos projetos e aos vetos que seriam analisados. Ele ressaltou a importância de os líderes partidários negociarem acordos, especialmente em relação aos vetos da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual. Entre os itens na pauta para votação estavam os vetos relacionados ao projeto que limita as saídas temporárias de presos e ao veto de R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares. A expectativa era de que o governo sofresse derrotas caso os itens fossem à votação, resultando na derrubada dos vetos presidenciais.
Ao anunciar o adiamento da sessão, Rodrigo Pacheco ressaltou que as novas datas marcadas para a realização da reunião são definitivas e não haverá possibilidade de prorrogação. A pauta da sessão adiada continha 32 vetos presidenciais a serem analisados. Para derrubar um veto, são necessários os votos de 257 deputados e 41 senadores.
A análise dos vetos presidenciais é uma etapa importante para a relação entre os poderes Executivo e Legislativo, demonstrando a dinâmica e os desafios da democracia brasileira. O adiamento da sessão do Congresso Nacional reflete a complexidade das negociações políticas e a necessidade de consenso entre os partidos para a tomada de decisões que impactam diretamente a governabilidade do país.