Ainda segundo o levantamento do Infosiga, os motociclistas continuam sendo a categoria mais afetada, responsáveis por 48,8% de todas as mortes no trânsito da região. Dos 43 óbitos registrados, 21 foram de motociclistas, seguidos por 10 pedestres, 4 ocupantes de carros, 3 ciclistas e 1 ocupante de caminhão. Outros 4 óbitos não tiveram a condição das vítimas especificada nos registros.
No mesmo período do ano anterior, dos 54 mortos no trânsito, 27 eram motociclistas, o que representava metade de todas as mortes. Além disso, houve 14 pedestres mortos, 8 ocupantes de veículos, 4 ciclistas e 1 óbito sem identificação da condição da vítima.
Os números revelam uma disparidade alarmante entre as mortes de motociclistas em relação às demais categorias. Em Mauá, por exemplo, os quatro óbitos registrados no primeiro trimestre deste ano foram todos de motociclistas. Já em Santo André, dos 14 mortos, 8 estavam em motocicletas. No ano passado, na mesma cidade, dos 13 óbitos no primeiro trimestre, 8 também estavam em motos.
Esses dados reforçam a importância de campanhas de conscientização e medidas de segurança para reduzir os índices de acidentes e mortes no trânsito, especialmente entre os motociclistas, que continuam sendo as principais vítimas nas ruas e avenidas da região do ABC.
