Os professores reivindicam um reajuste salarial de 22%, dividido em três parcelas iguais de 7,06%, sendo a primeira ainda para este ano e as outras para 2025 e 2026. Em contrapartida, o governo atual, representado pelo presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), propôs um aumento inferior, com 9% em 2025 e 3,5% em 2026. No entanto, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) ainda não respondeu a essa proposta.
Além do reajuste salarial, o sindicato destaca a necessidade de investimentos públicos nas instituições federais de educação, considerando a deterioração desses investimentos durante o governo anterior, sob a gestão de Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL). Por outro lado, o Ministério da Educação (MEC) afirma que está em busca de alternativas para valorização dos servidores da educação.
O presidente Lula já se manifestou em defesa do direito à greve ao comentar sobre as reivindicações salariais dos servidores públicos. Ele ressaltou que a ministra Esther Dweck, responsável pela Gestão e Inovação em Serviços Públicos, está enfrentando desafios em suas negociações com os servidores. Os estudantes da Unifesp demonstraram apoio à decisão dos professores em aderir ao movimento de greve, destacando que reconhecem os desafios enfrentados pelos docentes e prometem apoiá-los até o fim.
Na lista das instituições em greve, divulgada pelo Andes-SN, estão diversas universidades federais espalhadas pelo país, mostrando a abrangência e adesão ao movimento de paralisação dos docentes. A mobilização busca não apenas a melhoria das condições salariais dos professores, mas também a valorização e fortalecimento da educação pública no Brasil.