Justiça de São Paulo aceita denúncia contra dirigentes da Transwolff por envolvimento com esquema do PCC na lavagem de dinheiro.

A Justiça do estado de São Paulo aceitou a denúncia contra dez dirigentes da empresa de ônibus Transwolff, acusada pelo Ministério Público de fazer parte de um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A decisão foi proferida pelo juiz Guilherme Eduardo Martins Kellner, da 2ª Vara de Crimes Tributários e Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, e os acusados terão um prazo de 30 dias para responder às acusações.

Dentre os acusados está Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como Pandora, que é o proprietário da Transwolff. As acusações incluem crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, extorsão e apropriação indébita. Até o momento, a defesa de Pandora não foi contatada para comentar o caso.

Além de Pandora, outros dirigentes da Transwolff também foram denunciados, incluindo sócios e diretores da empresa, como Carlos Couto Ramos, Reginaldo Gonçalves da Silva, Robson Flares Lopes Pontes, Cícero de Oliveira, Moisés Gomes Pinto, Joelson Santos da Silva, Jeová Santos da Silva, José Nivaldo Souza Azevedo e Lindomar Francisco dos Santos.

A investigação apontou para o envolvimento de dinheiro do crime organizado no sistema de transporte público de São Paulo, especialmente em uma transação realizada em 2015, quando a Transwolff necessitou de um grande investimento para participar de uma licitação municipal.

Na semana passada, a Justiça já havia tornando réus 19 dos 26 acusados de integrarem o esquema. A decisão reforça a seriedade das acusações e a busca por responsabilização dos envolvidos nesse esquema de lavagem de dinheiro ligado a uma facção criminosa. O desenrolar desse processo judicial será acompanhado de perto para garantir a justiça e a transparência nas investigações.

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