Essa decisão foi tomada visando restringir o uso de inteligência artificial e combater a circulação de informações falsas ou descontextualizadas que possam influenciar o processo eleitoral. O Google informou que a restrição aos anúncios políticos terá início em maio, seguindo as diretrizes determinadas pelo TSE.
A empresa enfatizou o seu compromisso com a integridade das eleições, destacando que a nova política de conteúdo político do Google Ads entrará em vigor em maio, alinhada com as resoluções eleitorais para 2024. O diálogo constante com as autoridades sobre essas questões também foi mencionado como uma prática da empresa.
De acordo com as regras estabelecidas pelo TSE, as redes sociais terão a responsabilidade de evitar a disseminação de informações falsas ou prejudiciais. As plataformas que não removerem conteúdos considerados antidemocráticos, como discursos de ódio e racistas, serão responsabilizadas.
Além disso, a regulamentação também aborda o uso da inteligência artificial durante as eleições municipais, proibindo a manipulação de conteúdo falso para prejudicar ou favorecer candidaturas. A utilização de chatbots e avatares para intermediar a comunicação das campanhas com eleitores também foi restringida.
O objetivo principal do TSE com essas medidas é garantir a lisura do processo eleitoral e evitar a propagação de informações manipuladas. A circulação de montagens de imagens e vozes produzidas por aplicativos de inteligência artificial, com o intuito de distorcer declarações de candidatos e autoridades, também foi mencionada como um foco de atenção.