O tutor de Joca, João Fantazzini, foi informado do erro ao chegar em Mato Grosso e receber a notícia de que seu cachorro estava em outra cidade. O animal teria que retornar para São Paulo antes de ser enviado para Sinop, mas ao chegar em Guarulhos, João encontrou Joca desmaiado e molhado, sem sinais vitais. A morte do animal foi confirmada por uma veterinária, que atribuiu a causa a uma parada cardiorrespiratória.
A Gol Linhas Aéreas lamentou o ocorrido e afirmou que o desvio de rota do animal foi uma falha operacional. Em resposta, a empresa suspendeu a venda do serviço de transporte de cães e gatos nos porões das aeronaves por 30 dias, a partir do dia 24 de abril, para concluir a apuração do caso. Essa não é a primeira vez que a companhia aérea enfrenta problemas com animais despachados, em 2021 um caso semelhante ocorreu com a cachorra Pandora.
A Senacon, responsável por zelar pelos direitos dos consumidores, destacou a importância de investigar detalhadamente o ocorrido e garantir a segurança dos passageiros, tripulantes e animais. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também está envolvida na apuração do caso e a Gol terá dois dias para prestar os devidos esclarecimentos à Senacon, conforme prazo estabelecido.
Essa situação levanta questões sobre as políticas de transporte de animais por companhias aéreas e a necessidade de garantir que esses procedimentos sejam seguros e respeitem as condições necessárias para o bem-estar dos animais. A morte de Joca é um alerta para a importância de revisar e aprimorar os protocolos de transporte de animais em voos comerciais.