De acordo com documentos recebidos pela CPI, os exames de sonar não foram realizados de acordo com o plano de lavra e as recomendações técnicas estabelecidas. Além disso, os dados utilizados no estudo foram fornecidos pela própria Braskem, levantando suspeitas sobre a veracidade das informações apresentadas.
Durante seu depoimento, Vitor José Campos Bourbon afirmou que era trainee na época em que assinou o estudo, justificando que a engenheira responsável pelo projeto era de nacionalidade francesa. Essa revelação levanta questionamentos sobre a supervisão técnica dos trabalhos realizados nas minas de sal-gema, especialmente considerando a falta de conformidade com as diretrizes do plano de lavra.
A CPI da Braskem segue seu trabalho árduo em busca de esclarecer todas as irregularidades que envolvem a empresa e suas atividades em Maceió. As investigações têm sido marcadas por depoimentos de ex-funcionários e documentos que apontam para possíveis desvios e negligências por parte da Braskem.
Ainda há muitos detalhes a serem esclarecidos nesse caso, e a CPI continuará a ouvir testemunhas e analisar provas para chegar a uma conclusão sólida sobre as condutas da empresa. A população aguarda por respostas e por medidas que garantam a segurança e a transparência nas atividades da Braskem em Maceió.