Em sua defesa, o deputado alegou que agiu com proporcionalidade, reagindo a uma suposta ameaça de agressão contra sua mãe por parte de Costenaro. Braga afirmou que o militante já tinha sido denunciado por violência contra mulheres e que o mesmo voltou a atacá-lo e à sua mãe nas redes sociais. O deputado do Psol se posicionou de forma firme, declarando que não se curvará diante de ameaças e agressões.
O relator do processo contra Glauber Braga será escolhido entre os deputados Cabo Gilberto Silva, Rosângela Reis e Sydney Leite, que foram sorteados em uma lista tríplice na reunião do Conselho de Ética. Vale ressaltar que esta não é a primeira vez que Braga enfrenta processos por quebra de decoro parlamentar, tendo sido acusado anteriormente de ofender Eduardo Bolsonaro e agredir Abilio Brunini.
Além do caso de Glauber Braga, a reunião do Conselho de Ética também abordou o processo contra a deputada Jandira Feghali, do PCdoB-RJ, acusada de proferir ofensas contra o deputado Nikolas Ferreira em uma reunião da CPMI dos Atos do 8 de Janeiro. O parecer preliminar apresentado recomendando o arquivamento do processo foi adiado por pedido de vista do deputado Alexandre Leite.
Diante das polêmicas levantadas durante a reunião, fica evidente a tensão e a divergência de opiniões entre os parlamentares. Cada lado defendendo seus pontos de vista e lutando por justiça em meio a um ambiente político polarizado e marcado por denúncias e acusações mútuas. A transparência e a imparcialidade na condução desses processos são fundamentais para a preservação da ética e do decoro no âmbito parlamentar.