Essas ações levantam questionamentos sobre a aplicação seletiva da liberdade de expressão no país. Por um lado, vemos pressões do Congresso sobre a presidente da Universidade de Columbia para reprimir manifestantes pró-Palestina no campus, sob o pretexto do combate ao antissemitismo. Essas ações remontam a um passado sombrio de perseguições e lembram os dias do macarthismo, uma época de paranoia anticomunista nos Estados Unidos.
Além disso, o filme “The Lavender Scare” retrata a perseguição em massa contra a comunidade LGBT no governo americano, enquanto figuras como Angela Davis foram alvo de perseguições do FBI, Casa Branca e Judiciário durante os anos 1970. Esses exemplos evidenciam que, mesmo em um país que permite a existência de grupos neonazistas, a censura e a repressão à liberdade de expressão sempre tiveram alvos específicos.
Diante desse cenário, fica claro que a liberdade nos Estados Unidos nem sempre é igualmente concedida a todos os cidadãos, sendo muitas vezes restringida de acordo com interesses políticos e ideológicos. Essas contradições levam a questionamentos sobre o verdadeiro significado da liberdade em uma sociedade democrática e pluralista como a dos Estados Unidos.