A procura por patrocínios a projetos esportivos continua crescendo em um ritmo acelerado, conforme destacou Isania Cruvinel. Segundo ela, os investidores estão perdendo a timidez e estão mais dispostos a aportar recursos nos projetos. Isso reflete a confiança no potencial dos projetos esportivos e na importância do esporte como meio de promoção de saúde e inclusão social.
Um dos incentivos para as empresas participarem da Lei de Incentivo ao Esporte é a possibilidade de deduzir até 2% do Imposto de Renda devido a projetos esportivos. Já as pessoas físicas têm a oportunidade de abater até 7% do valor a pagar. O deputado Augusto Puppio, que propôs o debate na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, ressaltou a importância de ouvir empresas que já aderiram à ideia e incentivar outras a colaborarem com o desenvolvimento de projetos esportivos.
Durante o debate, representantes de empresas como Shell Brasil, Instituto John Deere e Fundação Vale compartilharam suas experiências e a importância de investir em projetos sociais e esportivos. A Shell Brasil, por exemplo, destinou R$ 82,6 milhões a projetos culturais e esportivos em 2024, sendo 17 beneficiados pela Lei de Incentivo ao Esporte.
De acordo com as empresas participantes, a oportunidade de deduzir 100% dos aportes em projetos esportivos e culturais do imposto de renda devido destaca o Brasil como um país singular nesse aspecto. Através dessas ações, é possível promover a inclusão social, estimular o desenvolvimento de talentos e contribuir para uma sociedade mais justa e equitativa.