Em meio a relatos de tensões entre Arthur Lira e o responsável pela articulação política do Palácio do Planalto, Alexandre Padilha, Lula minimizou as especulações, destacando que o governo conseguiu aprovar projetos importantes, como a PEC da Transição e a reforma tributária. Ele enfatizou que as discordâncias fazem parte da política e que está confiante na tranquilidade da relação com o Congresso Nacional.
Embora não tenha detalhado a conversa com Arthur Lira, o presidente descartou a possibilidade de uma reforma ministerial e afirmou que todas as divergências podem ser resolvidas. Lula também mencionou que o próximo desafio do governo será a regulamentação da reforma tributária, cuja proposta final foi fechada em conjunto com a equipe econômica.
O presidente sugeriu que os presidentes da Câmara e do Senado indiquem os mesmos relatores que analisaram a PEC da reforma tributária, Eduardo Braga no Senado e Aguinaldo Ribeiro na Câmara, para agilizar a tramitação do projeto. Lula ressaltou que a escolha dos relatores deve levar em conta sua familiaridade com o tema e sua experiência nas negociações com os partidos políticos e lideranças.
Dessa forma, o presidente Lula demonstrou confiança na capacidade de superar divergências e na continuidade do diálogo com o Congresso Nacional para a aprovação de projetos-chave para o governo.