De acordo com Guindos, a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre juros é crucial não apenas para os Estados Unidos, mas também para a economia global e, consequentemente, afeta a zona do euro. Essa declaração reforça a interligação das economias ao redor do mundo e a importância de uma coordenação eficaz entre os principais bancos centrais.
Nos últimos dias, a expectativa de um corte de juros pelo BCE antes do Fed tem ganhado força. Isso se deve, em parte, ao fato de que a inflação nos EUA tem se mostrado mais persistente do que na zona do euro, o que poderia levar o banco central europeu a agir mais rapidamente para estimular a economia e manter a estabilidade financeira na região.
Essas declarações de Guindos vêm em um momento de incertezas e desafios econômicos globais, com a pandemia ainda impactando diversos setores e países. O BCE, assim como outros bancos centrais, busca adotar políticas monetárias eficazes para garantir a recuperação econômica e o bem-estar dos cidadãos europeus.
Portanto, a expectativa de um corte de juros em junho pelo BCE parece cada vez mais sólida, com Guindos reforçando a importância dessa medida diante do atual cenário econômico internacional.