Os mercados acionários iniciaram a semana em um tom positivo, após pressões anteriores causadas por notícias de um pequeno ataque retaliatório de Israel ao Irã. No entanto, a avaliação é de que Israel e Irã não buscam um conflito de grande escala.
A expectativa de cortes nas taxas de juro no Reino Unido impulsionou o FTSE 100, que atingiu um recorde histórico de fechamento. Além disso, a semana promete ser movimentada com a divulgação de resultados trimestrais de importantes instituições financeiras europeias, como Deutsche Bank, BNP Paribas, Barclays e Lloyds.
Destaque para a Galp, petrolífera portuguesa, que teve um salto em suas ações após estimar grandes reservas de petróleo na Namíbia. O PSI 20, índice da bolsa de Lisboa, fechou em alta de 3,50%, impulsionado pelo desempenho da Galp. Já em Madri, o Ibex 35 teve alta de 1,54%, e em Frankfurt o DAX avançou 0,64%. O CAC 40, em Paris, registrou um avanço de 0,22%, enquanto o FTSE MIB, em Milão, foi a exceção com um recuo de 0,58%.
No geral, a confiança dos investidores européus parece ter sido impulsionada pela redução das tensões geopolíticas e pelas perspectivas de crescimento econômico, com a possibilidade de cortes nas taxas de juros no horizonte. A semana promete ser marcada por movimentações nos mercados financeiros com a divulgação de resultados e novas perspectivas para as empresas europeias.