Além da ajuda financeira, o pacote inclui medidas que podem impactar diretamente empresas como o TikTok, podendo forçar a sua venda nos EUA, e a possível transferência de ativos russos confiscados para a Ucrânia. A votação acabou com meses de impasses e bloqueios por parte dos republicanos em relação ao tema.
Os manifestantes que estavam do lado de fora do prédio da Câmara mostraram opiniões divergentes sobre os assuntos em votação. Enquanto alguns protestavam contra a ajuda a Israel, outros pediam mais apoio para a Ucrânia e defendiam as operações do TikTok.
No total, a ajuda aprovada equivale a aproximadamente R$494 bilhões, sendo cerca de R$317 bilhões destinados à Ucrânia, R$135 bilhões para Israel e para ajuda humanitária na Faixa de Gaza, e R$42 bilhões para Taiwan.
A aprovação do pacote contou com apoio de ambas as bancadas, demonstrando um apoio bipartidário, mesmo diante da resistência de alguns membros do Partido Republicano. O presidente Joe Biden vinha solicitando a aprovação do pacote desde o mês de outubro.
Apesar dos desafios políticos, o presidente da Câmara, Mike Johnson, assumiu o risco de colocar o projeto em votação. Quando a aprovação foi confirmada, alguns deputados democratas celebraram com bandeiras da Ucrânia, em agradecimento pela continuidade da ajuda ao país.
Enquanto a ajuda à Ucrânia foi aprovada em meio a um cenário desfavorável de guerra com a Rússia, a aprovação da ajuda a Israel era esperada e contava com apoio bipartidário. No entanto, houve oposição de alguns democratas em relação à falta de condições sobre o uso do dinheiro pelo governo israelense, em meio a críticas sobre os recentes eventos na Faixa de Gaza.
O chanceler israelense, Israel Katz, comemorou a aprovação do pacote e ressaltou a importância da parceria entre Israel e os EUA. A votação demonstrou os fortes laços e a parceria estratégica entre os dois países, enviando uma mensagem forte aos inimigos.