Os exames laboratoriais identificaram a bactéria responsável pela cólera como Vibrio cholerae O1 Ogawa. O paciente havia utilizado antibióticos duas semanas antes para tratar outra condição de saúde. Após investigações, o Ministério da Saúde afirmou que se trata de um caso isolado, não tendo sido identificados outros registros após a análise epidemiológica realizada pelas equipes de saúde locais.
O período de transmissão da doença pode variar de um a dez dias após a infecção, sendo que, no Brasil, é adotado um padrão de investigação de até 20 dias por medida de segurança. De acordo com o órgão, o paciente não transmite mais o agente etiológico desde o dia 10 de abril.
Os últimos casos autóctones de cólera no Brasil ocorreram em Pernambuco nos anos de 2004 e 2005. Desde 2006, não foram registrados casos autóctones, apenas importados de outros países. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reportou que 31 países registraram casos ou surtos de cólera de janeiro a março de 2024, sendo a região africana a mais afetada.
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde ressalta a importância de os profissionais de saúde estarem atentos à situação epidemiológica da doença, à detecção de casos, à investigação epidemiológica e às medidas de prevenção e controle. A cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda, transmitida por contaminação fecal-oral direta ou pela ingestão de água e alimentos contaminados.
É essencial que a população e os profissionais de saúde estejam cientes dos riscos e adotem medidas preventivas para evitar a propagação da doença. Manter a higiene adequada, evitar o consumo de água ou alimentos contaminados e buscar assistência médica ao primeiro sinal de sintomas são atitudes essenciais para a prevenção da cólera.