De acordo com Altenfelder, a inteligência artificial pode contribuir no planejamento e gestão da aprendizagem, mas não pode substituir o papel central do professor. Ela ressaltou a importância de investigar e pesquisar esse novo campo, alertando para não desconsiderar a figura do docente.
Essa iniciativa do governo estadual gerou preocupação, especialmente devido a decisões anteriores que não consideraram o papel fundamental dos professores. Um exemplo citado foi a substituição dos livros didáticos físicos pelo PNLD por materiais digitais, que foi criticada pelos docentes e posteriormente revertida.
Altenfelder também destacou a importância de uma implantação gradual da inteligência artificial no ensino, sugerindo que o uso de tecnologias como o ChatGPT seja introduzido progressivamente para permitir testes, experimentação e ajustes necessários.
A Secretaria de Educação defendeu que os professores não serão substituídos pela inteligência artificial e que o projeto-piloto busca aprimorar as aulas já produzidas pelos docentes. No entanto, essa abordagem foi criticada por professores e pela Apeoesp, que enfatizaram que as tecnologias devem auxiliar, mas não substituir o trabalho dos educadores.
Diante das divergências e críticas, a deputada estadual e segunda presidente da Apeoesp, Professora Bebel (PT), protocolou uma representação no Ministério Público Estadual contra a iniciativa do uso da inteligência artificial na produção de conteúdo digital. A discussão sobre o papel dos professores e o uso responsável da tecnologia na educação continua em pauta, enquanto o governo avança com seu projeto-piloto.