Apesar do sucesso nas contas públicas, Milei enfrenta críticas por sua política de ajuste fiscal, que levou a uma projeção de pobreza de mais de 57%. O FMI alertou sobre a necessidade de cuidados sociais diante dos impactos da recessão causada por essas medidas. O Fundo prevê uma retração de 2,8% na economia argentina em 2024 e uma inflação de 149,4% até o final deste ano.
O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, busca a liberação de mais recursos do FMI para eliminar os controles cambiais e restaurar a estabilidade econômica. No entanto, o órgão internacional ressalta a necessidade de um sólido equilíbrio fiscal antes de novos desembolsos.
Além das questões econômicas, o governo de Milei enfrenta tensões com o setor de planos de saúde. Após intervenção do Estado devido a suspeitas de cartel, os preços desses serviços foram congelados, resultando em quedas nas mensalidades. A decisão do governo foi criticada pelo setor privado, que argumenta que a medida afeta a qualidade dos serviços.
Diante de um cenário desafiador, com a necessidade de equilibrar a economia e garantir a proteção social, o presidente Milei enfrenta pressões internas e externas para lidar com os desafios em seu governo. Ainda é incerto como a Argentina irá superar essas dificuldades e garantir a recuperação econômica e social no futuro próximo.