A decisão de retirar a Transwolff da operação dos ônibus aquáticos se deu em meio às investigações em andamento e à intervenção da prefeitura na empresa devido às suspeitas de envolvimento com a facção criminosa. A gestão dos barcos estava previamente com a Transwolff, que venceu a licitação daquele território, mas agora a prefeitura busca formas legais de retomar o controle do projeto.
Dentre as alternativas em análise pelo setor jurídico da prefeitura estão a requisição administrativa ou a desapropriação dos barcos da empresa. Nunes destacou a importância da prefeitura assumir a operação do transporte aquático, ressaltando que a questão judicial está sendo ajustada para que a inauguração ocorra o mais rápido possível.
Apesar do atraso na inauguração, que estava inicialmente marcada para 27 de março e foi suspensa por ordem judicial, a prefeitura garantiu que o projeto-piloto do sistema de ônibus aquático está regular, com parecer técnico da Cetesb atestando a não necessidade de licenciamento ambiental devido ao pequeno impacto ambiental previsto.
O novo sistema aquático ligará o bairro Cantinho do Céu ao Parque Mar Paulista, em um percurso de 17,5 km. Com duas embarcações com capacidade para 60 passageiros cada, a viagem substituirá a necessidade de duas viagens em ônibus diferentes, reduzindo o tempo de deslocamento na região.
Nunes destacou que o projeto do ônibus aquático é um dos principais a ser apresentado em sua campanha à reeleição, evidenciando seu vínculo pessoal com a região das represas e seu entusiasmo pelo projeto. A proposta, apresentada inicialmente por Nunes em 2014 quando ainda era vereador, é parte de seu plano de governo e será gerida diretamente pela prefeitura para garantir sua adequada operação e controle.