No vídeo, Juliana Maciel argumenta que as obras em questão não condizem com os valores que ela acredita e que, por isso, decidiu descartá-las. Ela também critica a gestão anterior, ligada ao PT, e acusa o governo de induzir uma leitura inadequada para o público mais jovem.
Além disso, a prefeita faz um apelo para que outros gestores municipais revisem o acervo de livros das bibliotecas de suas cidades, alegando que é preciso fazer uma seleção criteriosa para garantir que os materiais estejam de acordo com os valores da família.
No entanto, vale ressaltar que a prefeita não especificou quais livros foram descartados nem apresentou detalhes sobre o conteúdo considerado inapropriado. Até o momento, a prefeitura não se pronunciou sobre o assunto e não foi possível obter um posicionamento do governo federal.
Essa não é a primeira vez que livros são alvo de polêmica no Brasil. Recentemente, a obra “O Avesso da Pele”, do escritor Jeferson Tenório, foi alvo de críticas e pedidos de censura em escolas de outros estados, como no Rio Grande do Sul e no Paraná.
Diante desse cenário, é importante ressaltar a importância do debate sobre liberdade de expressão e os critérios utilizados para a seleção de materiais didáticos e bibliográficos, especialmente no ambiente escolar. A diversidade de pensamentos e a pluralidade de ideias devem ser garantidas para contribuir com uma educação mais democrática e inclusiva.