Os funcionários do banco notaram algo de errado e acionaram o Samu, que constatou o óbito de Braga. Após a audiência de custódia, a advogada de defesa de Erika, Ana Carla de Souza Correa, anunciou que irá solicitar a revogação da prisão, alegando que a acusada é a guardiã de uma filha especial com deficiência, que necessita dos cuidados maternos.
Segundo relatos policiais, Erika levou Paulo a duas agências bancárias logo após ele receber alta hospitalar de uma UPA em Bangu. Imagens obtidas pela polícia mostram a acusada levando o idoso a um banco da região. No entanto, a tentativa de sacar o dinheiro do empréstimo, realizado via celular e que necessitava da presença pessoal de Paulo na agência, não foi bem-sucedida.
No dia seguinte, Erika novamente levou o idoso a uma agência bancária, onde um mototaxista a auxiliou no transporte de Paulo. O laudo do IML indicou que Paulo morreu entre as 11h30 e as 14h daquele dia, mas não é possível determinar se o óbito ocorreu antes ou depois de sua chegada à agência bancária.
Diante desse cenário bizarro e trágico, a defesa de Erika alega que a acusada não deve permanecer detida, enfatizando a situação especial de sua filha e alegando que o caso não justifica um tratamento diferenciado pela comoção social que gerou. O desenrolar desse caso insólito continua sendo analisado pelas autoridades competentes.