O Brasil é apontado como uma das nações mais impactadas por essa previsão, com projeção de queda de 21,5% em 2049 e impactos negativos em todas as suas regiões. Mesmo com a possibilidade de redução drástica nas emissões de carbono atualmente, parte significativa da renda mundial já estaria comprometida devido às emissões passadas.
O estudo também destaca que os países menos desenvolvidos, que historicamente contribuíram menos com as emissões de gases de efeito estufa, serão os mais afetados economicamente. A pesquisadora Leonie Wenz ressalta a importância de apoiar essas nações para lidar com os impactos das mudanças climáticas.
Além disso, as alterações climáticas terão um impacto significativo em diversos setores econômicos, incluindo rendimento agrícola, produtividade do trabalho e infraestrutura. A estimativa dos prejuízos causados pelo aumento das temperaturas é seis vezes maior do que os esforços de mitigação para limitar o aquecimento global em até 2°C, conforme o Acordo de Paris.
Os cientistas apontam que a estabilização da temperatura do planeta depende da redução das emissões de carbono e de uma transição para fontes de energia renováveis. No entanto, as emissões globais continuam em crescimento, atingindo um novo recorde em 2023. Diante desses dados alarmantes, os pesquisadores reforçam a urgência de ações para conter os impactos das mudanças climáticas e proteger a economia global. A decisão sobre o futuro do planeta e da economia está nas mãos da sociedade e dos governantes.