De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), não houve demolição de imóveis na Vila Sahy, apenas a limpeza de ruínas após os deslizamentos. A CDHU informou que foram entregues 704 habitações para as famílias afetadas, com vagas ainda disponíveis para novos cadastros. Além disso, as obras de contenção na região estão sendo conduzidas pela Prefeitura de São Sebastião.
A Associação de Moradores da Vila Sahy (Amovila) comemorou a decisão da Justiça, mas ressaltou que ainda há pendências a serem resolvidas na região. A entidade declarou que a luta pelos direitos dos moradores continua e que qualquer projeto futuro para o bairro precisa ser discutido em conjunto com a comunidade local.
Um dos moradores da Vila Sahy, Moisés Teixeira Bispo, destacou que a região está passando por intensas obras de infraestrutura. Ele ressaltou a importância do diálogo entre os moradores e as autoridades para a implementação de um projeto de urbanização que atenda às necessidades da população local. O sentimento de incerteza ainda persiste entre os moradores, especialmente em relação às áreas de risco na região.
A Defesa Civil de São Paulo investiu em modernização do monitoramento meteorológico na região, com a instalação de um novo radar em Ilhabela, permitindo um monitoramento mais preciso e eficaz das condições climáticas. Sirenes de alerta foram instaladas em áreas de risco, incluindo a Vila Sahy, visando melhorar a eficiência das medidas de prevenção em caso de eventos climáticos extremos.
Em meio a essa conjuntura, a comunidade da Vila Sahy segue unida em busca de soluções para garantir a segurança e o bem-estar dos moradores. A luta pela reconstrução da região e a prevenção de novas tragédias permanecem como pontos fundamentais para os residentes locais.