Residentes ficaram ilhados em suas casas e locais de trabalho, enquanto as ruas se transformaram em rios, forçando muitas pessoas a abandonarem seus veículos submersos. A situação era tão grave que até mesmo shoppings tiveram seus tetos inundados, espalhando o caos pela cidade.
Como resultado dessa tempestade excepcional, o Aeroporto Internacional de Dubai, um dos mais movimentados do mundo, teve suas operações comprometidas, com 1.244 voos cancelados e pistas inundadas. A situação foi descrita por alguns moradores como algo saído de um filme de invasão alienígena, com caiaques circulando pelas ruas e mercadorias flutuando.
Apesar dos esforços das autoridades locais para limpar as ruas e normalizar a situação, o trânsito permanecia caótico, postos de gasolina enfrentavam longas filas e estradas importantes permaneciam alagadas. O Aeroporto de Dubai esperava retomar sua capacidade operacional total dentro de 24 horas, enquanto a população ainda sofria com a falta de alimentos e outros suprimentos essenciais.
Especialistas apontaram que eventos climáticos extremos como esse são cada vez mais frequentes devido ao aquecimento global, e que regiões desérticas como os Emirados Árabes Unidos podem enfrentar um aumento no risco de inundações no futuro. As autoridades locais foram pressionadas a avaliar os danos causados pela tempestade e a oferecer suporte às famílias afetadas.
Nesse contexto, o presidente e o príncipe herdeiro de Dubai afirmaram que a segurança dos cidadãos, residentes e visitantes era a prioridade máxima, e que planos abrangentes deveriam ser elaborados para lidar com crises naturais como essa. A população de Dubai agora aguarda ansiosamente a recuperação da cidade após esse desastre climático sem precedentes.