De acordo com denúncias do Ministério Público, a UPBus seria utilizada para atividades de lavagem de dinheiro. A prefeitura de São Paulo decretou intervenção na empresa na semana passada, após a deflagração da Operação Fim da Linha, que teve como alvo os sócios da companhia.
O suspeito, identificado como Alexandre Salles Brito, conhecido como Buiu, foi capturado em um apartamento em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. Um segundo investigado continua foragido.
Segundo informações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), membros do PCC teriam se associado à UPBus com o intuito de lavar dinheiro e fraudar licitações. Os criminosos teriam aportado dinheiro e veículos na empresa para que ela pudesse participar de uma licitação no valor mínimo de R$ 19 milhões.
A Promotoria alega que Brito estaria envolvido em manobras para ocultar e dissimular aproximadamente R$ 20,8 milhões, além de ser suspeito de crimes como organização criminosa e tráfico de drogas. Outro indivíduo, identificado como Silvio Luiz Ferreira, conhecido como Cebola, apontado como líder da UPBus e do PCC, está sendo procurado pela polícia.
As investigações seguem em andamento para apurar mais detalhes sobre as atividades ilícitas da empresa de transporte e a ligação com a facção criminosa. A defesa dos envolvidos não foi localizada para comentar sobre o caso.
