Durante uma troca de tiros com criminosos, um disparo atingiu a criança, deixando dúvidas sobre a origem do ferimento. O coronel Macedo, chefe da comunicação social da PM, afirmou em uma coletiva à imprensa que as câmeras corporais usadas pelos policiais registraram o momento do incidente e provam que o menino não estava na linha de fogo dos agentes.
Apesar de terem sido divulgados os resultados de uma tomografia que mostrou que não houve lesões graves, a polícia decidiu manter os três policiais envolvidos em atividade, sem afastamento. A declaração do ouvidor das polícias, Claudio Aparecido, levantando a suspeita de tentativa de adulteração da cena do crime pelos PMs, foi rebatida pela corporação.
O coronel Macedo, ao analisar as imagens das câmeras dos policiais, relatou ter visto a criança e a mãe na rua no momento do tiroteio, reforçando a posição de que os agentes não foram responsáveis pelo ferimento. No entanto, ressaltou que as investigações ainda estão em andamento e que as informações iniciais podem ser modificadas.
O caso continua sendo acompanhado de perto pela população, que aguarda novas atualizações sobre o ocorrido. A segurança na região de Paraisópolis segue sendo uma preocupação constante, com a esperança de que situações como essa sejam esclarecidas e evitadas no futuro.